As bombas centrífugas são um dos equipamentos mais comuns no setor industrial. Sua tecnologia baseia-se em dois componentes centrais: um rotor e uma carcaça helicoidal que contém o rotor e o fluido a ser transportado.
As bombas estão disponíveis em uma ampla variedade de tamanhos. As bombas centrífugas axiais usadas em instalações municipais de tratamento de água podem ser bastante grandes, ao passo que as bombas em sistemas domésticos são pequenas e compactas.
Como elas funcionam
O fluido entra na bomba através de uma admissão posicionada no centro do rotor, ou o "olho da sucção". A fricção entre o líquido e a superfície do rotor em movimento causa a rotação do fluido. O fluido rotativo é então impelido para a parte externa do rotor através da força centrífuga. É esse fenômeno que causa objetos girando em torno de um ponto central a se moverem para longe do centro. É assim que o fluido ganha energia cinética.
A quantidade de energia adicionada ao fluido depende de três fatores: a densidade do líquido, a velocidade de rotação do rotor e o diâmetro do rotor.
Do rotor, o líquido é liberado na câmara da carcaça helicoidal e direcionado à saída de descarga e, por fim, transferido ao sistema.
O formato da bomba permite vazões altas com pressões baixas, além de gerar um fluxo sem pulsação, o que a torna adequada para bombeamentos contínuos.
Um mal entendido comum é que a curvatura das aletas dos rotores barra o fluido e o empurra através da bomba. Na verdade, o propósito das aletas é conduzir o líquido pelo caminho mais suave possível em sua passagem pela bomba. Aletas curvadas para trás, por exemplo, ajudam a estabilizar as condições da vazão a altas velocidades e a reduzir as demandas no motor da bomba. Ou seja, é possível definir corretamente a rotação de um motor simplesmente verificando a curvatura das aletas.